Seria mais fácil se já não fosse nove e vinte e sete da noite.
isso porque sei o que sinto, sei o que lembro...
mas não consigo.
reduzir em palavras.
dividir com o tempo.
e o vento que bate agora é frio.
e os dedos que vadiam nervosos são os meus.
os que te tocaram outro dia desses.
com a mesma ânsia.
só que por motivos diversos.
confesso.
que já julguei ser melhor em muitas coisas.
que tentei permanecer inantingível.
e foi aí, nesse ponto, que te achei inerte
quase como uma nuvem
que não quer passar.
que implora pra trovejar.
e só chove pra dentro de si.
e não se mostra.
e não se expõe.
mas permite...
que eu me desconheça.
que eu me descabele.
que eu me ponha a prova.
e que perceba que o final é insano.
insosso.
torto.
embora pareça não ter conclusão.
deve ser porque nossa história segue indo na contra-mão.
e se for assim só pra mim...
pago o preço do que ficou controvertido.
arrisco minhas moedas por menos um dia sem respostas.
por menos uma entrelinha pretenciosa.
por menos um "não" dito assim.
por menos um "sim" dito a mim.
talvez.
por menos.
e nada ( a ) mais.
Zorieuq De.
04/III/2009
tick tack toe
quarta-feira, 4 de março de 2009
Postado por Mulheres que são de vênus às 16:27
2 Beijinhos na testa:
Demorou um pouquinho pra escrever novamente, hein?
Mas sempre supreendente. :]
:***
Saudades.
Poxa, Ana...Saudade dos tempos que eu escrevia um conto baseado no seu...Fui ler suas poesias...E nossa...Sinto que se eu fosse fazer parceria com você novamente, meus textos seriam mais "textos amadores tentando replicar as suas obras de arte". Sinto saudade daquela época. Suas poesias estão lindas!
Vou tentar retomar meus contos, mesmo sem os seus de apoio!
Mil beijos pra você, e saudade!
:)
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