Epiderme

quinta-feira, 22 de maio de 2008


A coisa toda se desenrolava pelos poros.
A epiderme dividia e enxurrava o instinto.
Talvez fosse questão de tempo.
Talvez o tempo parecesse não passar.
Embora corresse.
E tudo que se queria, aguçava a curiosidade.
Vaidade.
O desejo que desejava e não se calava.
Embora devesse.
A coisa toda se erguia como um feixe de luz.
Era táctil.
O que se perde é o que conduz.
A epiderme que denuncia é a mesma que seduz.
Talvez o suor seja a ausência do frio.
Nos corpos que estão por um fio.


Zorieuq
De.
15.V.2008


"Fragilidade, teu nome é mulher!"

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