Ando tão cheia de "ismos" que me perdi dentro de uma opinião.
Não sei porque deixei de ser abstrata e fui teimar pela concretização.
Isso que me confundiu.
Ando dando ouvidos demais ao fugaz.
Querendo ler o subliminar.
Tentando minar.
O que eu nem sei quem sou.
Foi assim que acordei hoje querendo ser concreta.
Como se fosse me fazer sentir "certa".
Fato é que de tanto querer entender isso-ou-aquilo.
De tanto querer desdizer o que eu disse.
De tanto querer apagar sem soprar.
que eu passei a idéia de ser.
Mas ser o quê?
Transformei-me em uma capa.
Foi - certamente - a coisa mais engraçada que já me aconteceu.
Eu materializada numa capa.
Não importando a cor.
O teor.
Se tinha ou não sabor.
Uma capa.
Capa julgada pelas letras meio apagadas.
Nem bem me disseram o que diabos leram.
E o mundo concreto me pareceu um pesadelo.
Vou dormir querendo não ser.
Vou lembrar de me esquecer.
Do que me disseram.
Do que eu disse.
Teatro da vida real!
Tudo é sempre tão banal.
- boa noite.
Zorieuq De.
23.IX.2008
Não sei porque deixei de ser abstrata e fui teimar pela concretização.
Isso que me confundiu.
Ando dando ouvidos demais ao fugaz.
Querendo ler o subliminar.
Tentando minar.
O que eu nem sei quem sou.
Foi assim que acordei hoje querendo ser concreta.
Como se fosse me fazer sentir "certa".
Fato é que de tanto querer entender isso-ou-aquilo.
De tanto querer desdizer o que eu disse.
De tanto querer apagar sem soprar.
que eu passei a idéia de ser.
Mas ser o quê?
Transformei-me em uma capa.
Foi - certamente - a coisa mais engraçada que já me aconteceu.
Eu materializada numa capa.
Não importando a cor.
O teor.
Se tinha ou não sabor.
Uma capa.
Capa julgada pelas letras meio apagadas.
Nem bem me disseram o que diabos leram.
E o mundo concreto me pareceu um pesadelo.
Vou dormir querendo não ser.
Vou lembrar de me esquecer.
Do que me disseram.
Do que eu disse.
Teatro da vida real!
Tudo é sempre tão banal.
- boa noite.
Zorieuq De.
23.IX.2008